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Prémios “Espírito Verde” distinguem boas práticas ambientais

Governo dos Açores atribui prémios “Espírito Verde” a cidadãos e instituições que se distinguem por boas práticas ambientais O Governo dos Açores, através da Secretaria Regional da Energia, Ambiente e Turismo, atribuiu cinco prémios “Espírito Verde” e sete menções honrosas, assinalando o Dia Mundial do Ambiente, sob o lema “Os bons exemplos são para se seguir… E para se reconhecer!”. “Estes prémios são dirigidos a empresas, instituições e personalidades que se distingam pelas boas práticas ambientais, bem como pela investigação, ativismo, voluntariado ou mecenato ambientais”, salientou a Secretária Regional na cerimónia de entrega dos galardões, que decorreu quarta-feira, na Horta. Para a titular da pasta do Ambiente, trata-se de uma forma de “evidenciar o papel dos cidadãos enquanto parte ativa e determinante do desenvolvimento sustentável dos Açores”. “Os prémios “Espírito Verde” concretizam um entendimento de que toda e qualquer prática ou atividade orientada para uma relação equilibrada e sustentável entre o Homem e a Natureza deve ser identificada, reconhecida e partilhada”, frisou.

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Projeto LIFE AZORES NATURA no bom caminho

O Diretor Regional do Ambiente salientou o trabalho em curso no âmbito do projeto LIFE AZORES NATURA, numa reunião onde foram perspetivadas as ações para o futuro próximo, tendo-se constatado o “bom desenvolvimento do projeto, em linha com os compromissos e calendário definidos”. Hernâni Jorge reforçou a importância de se “dar visibilidade ao maior e mais abrangente projeto de conservação da natureza alguma vez concebido para os Açores”, sublinhando a sua relevância “para a conservação de espécies e habitats protegidos em ecossistemas terrestres, costeiros e marinhos de todas as ilhas dos Açores”. O Diretor Regional falava à margem de uma reunião de gestão do projeto, que envolveu todos os beneficiários, entre os quais as direções regionais do Ambiente e dos Assuntos do Mar, a Azorina, a SPEA e a Reserva da Biosfera de La Palma. O projeto LIFE AZORES NATURA, que abrange 23 Zonas Especiais de Conservação, 15 Zonas de Proteção Especial e três Sítios de Interesse Comunitário da Rede Natura 2000, tem uma duração de nove anos e um orçamento total de 19,1 milhões de euros. “Este é um projeto que abrange a generalidade dos sítios da Rede Natura 2000 nos Açores, procurando obter um contributo significativo para a conservação de espécies e habitats protegidos pelas Diretivas Aves e Habitats em ecossistemas terrestres e marinhos de todas as ilhas do arquipélago”, salientou Hernâni Jorge. “A estratégia do ‘LIFE Azores Natura’ e os trabalhos previstos no projeto baseiam-se numa forte parceria institucional que irá contribuir ativamente para esses objetivos, envolvendo um conjunto de entidades com naturezas distintas e capacidades técnicas complementares, permitindo que o projeto beneficie de um conhecimento técnico, político e operacional sólido e valioso, garantindo, assim, a continuação das ações após o fim do mesmo”, acrescentou. O Diretor Regional frisou que esta é mais uma medida que comprova o crescente investimento do Governo dos Açores na conservação da natureza, consolidando o património natural como um dos principais ativos da Região.

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LIFE VIDALIA arranca com várias ações dirigidas às espécies Azorina e Lotus

Projeto de conservação da natureza LIFE VIDALIA arranca com várias ações dirigidas a duas espécies endémicas A Secretaria Regional da Energia, Ambiente e Turismo, através da Direção Regional do Ambiente, realizou, entre fevereiro e março, diversas ações no âmbito do projeto LIFE VIDALIA – Valorização e Inovação, dirigidas às espécies endémicas “Azorina” e “Lotus”, que decorreram em todas as ilhas de abrangência deste projeto.     O LIFE VIDALIA visa a conservação destas duas espécies endémicas dos Açores, protegidas pela Diretiva Habitats, nas ilhas do Faial, Pico e São Jorge. No total, serão 17 as áreas de intervenção, sendo 12 dirigidos à “Vidália”, espécie do único género endémico dos Açores, e cinco ao “Lotus azoricus”, espécie endémica, totalizando uma área de cerca de 95 hectares. A primeira sequência de trabalhos de conservação consiste na remoção e controlo de espécies de plantas exóticas invasoras nas áreas de intervenção onde se encontram as populações de “Vidália” do Morro de Castelo Branco, na ilha do Faial, e da Fajã dos Cubres, em São Jorge, e a população de “Lotus azoricus” da Calheta do Nesquim, na ilha do Pico, de forma a preparar as áreas para as futuras plantações de reforço das espécies endémicas. Este projeto, com a duração de cinco anos e um investimento de 1,8 milhões de euros, terá ainda outras componentes muito importantes numa estratégia de desenvolvimento sustentável, de promoção de hábitos de conservação da natureza, nomeadamente programas específicos de educação e sensibilização ambientais e de voluntariado ambiental. Paralelamente, já se deu início às sementeiras das plantas que servirão para a recuperação dos habitats das áreas de intervenção. Desde a aprovação do projeto, em julho de 2018, a Direção Regional do Ambiente e a Azorina – Sociedade de Gestão Ambiental e Conservação da Natureza, beneficiários do projeto, realizaram uma série de ações que envolveram a reavaliação das áreas de intervenção, a colheita de sementes das espécies-alvo, a definição do plano operacional e a aquisição dos materiais necessários à implementação do projeto. O LIFE VIDALIA desenvolve trabalhos de conservação em todos os sítios da Rede Natura 2000 das ilhas do Faial, Pico e São Jorge onde ocorrem a “Vidália” e o “Lotus azoricus”.