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Prémio Nacional de Turismo: Certificação dos Açores vence na categoria de Turismo Sustentável

Os Açores venceram o primeiro lugar do Prémio Nacional de Turismo, promovido pelo BPI e pelo Expresso, na categoria de Turismo Sustentável, com o projeto da Certificação dos Açores como Destino Turístico Sustentável pela EarthCheck. Este tem vindo a contribuir para o posicionamento estratégico do destino turístico Açores, alinhando-o a uma crescente consciência internacional dos consumidores, já bem visível nas novas gerações e na sua capacidade de influência sobre as demais. Este projeto faz do turismo uma atividade promotora de melhores condições de vida para as populações locais, contribuindo para o desenvolvimento económico da Região, ao mesmo tempo que assegura o equilíbrio ambiental. É, ainda, um projeto inovador que assenta numa ampla ação colaborativa, envolvendo um cada vez maior leque de intervenientes de diversos setores, com o objetivo comum de alcançar a verdadeira sustentabilidade do destino. O Prémio Nacional de Turismo é uma iniciativa do Expresso, em parceria com o BPI, e tem como propósito premiar empresas, projetos públicos e personalidades pelo seu contributo para o setor do turismo.

Açores com estatuto bronze no processo de certificação de destino turístico pela EarthCheck

A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo adiantou hoje, em Ponta Delgada, que os Açores “contam já com o estatuto bronze ‘Benchmarked’ da EarthCheck”, enquanto entidade certificadora de destinos turísticos sustentáveis. “Uma notícia que muito nos orgulha porque revela o primeiro reconhecimento externo de um compromisso pelo qual trabalhamos afincadamente, com todas as entidades, empresas e pessoas, posicionando-nos cada vez mais próximos de alcançar a certificação do destino”, sublinhou Marta Guerreiro, que falava na abertura da ‘Green Team’ na ilha de São Miguel. Para a governante, “este selo de bronze não é uma mera distinção, é um pequeno grande passo e evidencia o progresso no caminho que temos levado a cabo e o posicionamento atual da Região, comparativamente com os restantes destinos mais sustentáveis do mundo”. Desta forma, salientou Marta Guerreiro, os Açores passam a ser o destino de referência com “a mais alta percentagem de área de conservação de habitats, com a mais alta percentagem de área verde, com a mais baixa percentagem de roubos e assaltos, onde os indicadores de resíduos enviados para aterro por pessoa são mais baixos que a média deste núcleo exclusivo de destinos e onde os indicadores de qualidade das águas de consumo, balneares e interiores são praticamente os máximos entre todos os destinos”. “Este selo e estes dados comprovam que é possível fazer dos Açores uma região onde o desenvolvimento sustentável seja um exemplo em termos mundiais, reforçando, por esta via, o posicionamento do nosso destino nestes temas tão emergentes nos dias de hoje”, reforçou. A titular da pasta do Turismo garantiu que o Governo dos Açores está empenhado “na próxima fase – a da certificação – que decorrerá através de uma auditoria com base na implementação da política de sustentabilidade do destino”, pretendendo-se, durante o corrente ano, que a Região alcance a certificação de destino turístico sustentável. Segundo a Secretária Regional, este é “um compromisso que acreditamos que é de todos, onde podemos marcar a diferença entre quem ficará no passado e quem terá um papel de liderança na construção do futuro melhor nos Açores”. Na ocasião, a governante salientou algumas fases do processo de certificação, entre elas, a criação da entidade coordenadora do destino, o desenvolvimento de uma política de sustentabilidade e a avaliação comparativa do desempenho de sustentabilidade ambiental, cultural, social e económica, para além de vários projetos, com destaque para a Cartilha da Sustentabilidade dos Açores, que conta com cerca de 80 subscritores e mais de 300 objetivos públicos, e para as ‘Green Teams’, enquanto fóruns de acompanhamento da sustentabilidade do destino turístico Açores. “Em termos práticos, tem sido desenvolvido um trabalho assente no facto de ‘só se conseguir gerir bem, o que se consegue medir’, pelo que compilámos os indicadores necessários para alcançar um conjunto de resultados de sustentabilidade, em áreas como a energia, emissões de gases com efeito de estuda, gestão da água, conservação dos ecossistemas, transportes, resíduos e gestão cultural, social e económica”, afirmou, permitindo obter o estatuto alcançado esta semana.