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Certificação dos Açores como Destino Turístico Sustentável Top 5 do Prémio Nacional de Turismo 2020

A Secretaria Regional da Energia, Ambiente e Turismo passou ao Top 5 do Prémio Nacional de Turismo 2020, do Banco BPI, na categoria de Turismo Sustentável, como a submissão do projeto da Certificação dos Açores como Destino Turístico Sustentável. Para incentivar e reconhecer os melhores projetos turísticos face às consequências da pandemia e o futuro do setor, o Expresso e o BPI lançaram a segunda edição do Prémio Nacional de Turismo 2020. Um projeto criado com o objetivo de promover, incentivar e distinguir as melhores entidades, práticas e projetos do setor do turismo. Uma iniciativa que conta com o alto patrocínio do Ministério da Economia e da Transição Digital, com o apoio institucional do Turismo de Portugal, IP e com o apoio técnico da Deloitte Corporate Finance, S.A, enquanto Knowledge Partner. Nesta segunda edição do Prémio Nacional de Turismo pretende-se premiar os negócios/ projetos Portugueses que se distingam como casos de sucesso, enquadrados nas categorias de Turismo em Rede, Turismo Autêntico, Turismo de Confiança, Turismo Inteligente e Turismo Sustentável.

Açores voltam a integrar o TOP 100 de Destinos Sustentáveis

A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo revelou hoje que os Açores voltam a integrar a lista do TOP 100 de Destinos Sustentáveis da Green Destinations. “São reconhecimentos como este que nos fazem continuar este caminho no rumo da sustentabilidade com mais força e mais entusiasmo”, afirmou Marta Guerreiro. “Não posso deixar de evidenciar o orgulho e a satisfação por recebermos, uma vez mais, este reconhecimento, que coloca os Açores num nível promocional elevado no que diz respeito às questões de sustentabilidade, pelas quais nos batemos e somos reconhecidos”, frisou a titular da pasta do Turismo. A governante salientou que, desde o ano passado, os Açores são certificados como Destino Turístico Sustentável, sendo o único arquipélago no mundo e a única região do país com essa distinção, considerando que “este foi um trabalho, nem sempre visível, dos últimos anos, com consequências muito positivas, principalmente nos tempos que se vivem atualmente”. “Assistimos a uma reconfiguração do setor do turismo, mas, neste aspeto, os Açores anteciparam um conjunto de ações e medidas”, salientou a Secretária Regional. “Devemos orgulhar-nos de estarmos a liderar este caminho de desenvolvimento sustentável no turismo”, afirmou Marta Guerreiro, reforçando, no entanto, que “um destino com certificação de sustentabilidade nunca pode considerar que o seu trabalho está terminado e é por isso que estamos no segundo ano do processo de certificação, partindo agora para a conquista do Galardão de Ouro de Destino Sustentável pela entidade certificadora de destinos EarthCheck”. “A EarthCheck é uma certificadora que se rege por critérios rigorosos do Global Sustainable Tourism Council, isto é, com a chancela das Nações Unidas, o que atesta a qualidade da sua ação e da nossa certificação como Destino Turístico Sustentável”, sublinhou. “O objetivo dos Açores é manter este posicionamento estratégico e continuar a afirmar a Região como uma referência mundial de destino, efetivamente, sustentável”, garantiu. Segundo a governante, “importa sermos cada vez mais ambiciosos e continuar a trabalhar para alcançar os mais elevados níveis desta certificação”. Com este TOP 100, a Green Destinations reconhece e apresenta histórias de turismo sustentável e as suas boas práticas como exemplos inspiradores para outros Destinos, para operadores turísticos e para viajantes. A lista do TOP 100 de destinos sustentáveis pode ser consultada em: https://greendestinations.org/sustainabletop100/ Em 2020, a Green Destinations já tinha distinguido os Açores na categoria ‘Best of Nature’, em 2019 na categoria ‘Best of Europe’, como uma das regiões que contribuiu para Portugal ser galardoado com aquele prémio, e, em 2018, na categoria ‘Best of the Atlantic’. Desde 2012 que o arquipélago é também galardoado pelo Quality Coast, programa da Green Destinations, sendo, desde 2014, um destino platina, o nível mais alto deste galardão, que distingue as melhores práticas de destinos sustentáveis. A Green Destinations é uma fundação sem fins lucrativos para o desenvolvimento e reconhecimento de destinos sustentáveis, liderando uma parceria global de representantes, organizações especializadas e instituições académicas.

Certificação como Destino Sustentável é um “processo contínuo” e um “compromisso de liderança”

A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo sublinhou hoje que a certificação dos Açores como Destino Turístico Sustentável é um “processo contínuo” e um “compromisso de liderança, pelo exemplo e pela responsabilidade com o futuro”. “Este é um processo que não acaba, aliás, é um processo contínuo que tem de envolver um conjunto ainda mais alargado de entidades e cidadãos, cada vez mais sensibilizados para a responsabilidade de elevar o nome Açores aos mais elevados padrões de sustentabilidade”, frisou Marta Guerreiro. A Secretária Regional falava na abertura do Comité Consultivo para a Sustentabilidade do Destino Turístico Açores, que se reúne, pelo menos, uma vez por ano, no âmbito do acompanhamento do processo certificação dos Açores como Destino Sustentável, através da entidade certificadora EarthCheck. Este grupo consultivo é constituído por entidades públicas, associativas e privadas, representativas dos interesses diretamente relacionados com a temática da Sustentabilidade do Destino Turístico Açores. Nesta sessão foi apresentada uma revisão do processo e o respetivo ponto de situação da certificação, alcançada em 2019, bem como o progresso das ações do Plano de Ação 2020-2027. Marta Guerreiro salientou que “este foi um processo que envolveu muito trabalho, nem sempre visível, onde obtivemos elevados elogios da nossa entidade certificadora”. Entre alguns pontos fortes mencionados pela EarthCheck, a titular da pasta do Turismo destacou “a estrutura organizacional de gestão do destino, constituída por este Comité Consultivo, Grupos de Acompanhamento e Green Teams de todas as ilhas, que permitiu a envolvência de um leque alargado de intervenientes”, mas também a Cartilha de Sustentabilidade, a estratégia de comunicação, o trabalho elaborado ao nível da recolha de evidências e a organização da documentação requisitada. “Por todos estes pontos fortes, os auditores congratularam a Região por ter sido a primeira vez que identificaram tão poucas não-conformidades numa primeira auditoria num destino”, salientou Marta Guerreiro. Segundo a Secretária Regional, face aos desafios que advêm da pandemia de Covid-19, esta certificação é a prova de que “os Açores têm feito um caminho ímpar no desenvolvimento nesta atividade, antecipando um conjunto de trabalhos de organização e planeamento em prol do território e do setor, estando alinhados com as medidas que hoje se exigem a todos os destinos turísticos mundiais”. “Somos um exemplo de boas práticas nesta área, com uma notoriedade internacional muito positiva, por também desenvolvermos um trabalho plenamente alinhado com os padrões internacionais de sustentabilidade”, reforçou, lembrando que os Açores são o único arquipélago do mundo e a única região do país com esta distinção. “Mais do que uma opção política, é uma responsabilidade para com o futuro”, frisou a Secretária Regional, assegurando que “a sustentabilidade é uma abordagem que deve estar presente em toda a atividade humana, dos negócios às decisões políticas, de interações sociais a estratégias ambientais”. A governante afirmou ainda que “alcançar um futuro sustentável significa conseguir superar um conjunto de desafios complexos, que só podem ser conseguidos através da cooperação e das parcerias entre todos, com a consciência coletiva dos impactos do nosso comportamento”, apelando, deste modo, ao envolvimento de um “cada vez maior leque de intervenientes e atores locais e internacionais”. A Associação de Turismo dos Açores (ATA), Associação Hotéis Portugal (AHP), Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), Universidade dos Açores, Instituto Açoriano de Cultura, Federação Agrícola dos Açores e entidades de segurança e proteção foram algumas das entidades que deram os seus contributos, juntamente com o testemunho do que estão a levar a cabo nas suas áreas, mostrando total disponibilidade para continuarem a ser agentes dinamizadores do setor. Mais informações sobre a certificação dos Açores como Destino Turístico Sustentável podem ser obtidas em https://sustainable.azores.gov.pt/

Sistema de depósito de embalagens não reutilizáveis de bebidas com prémio por devolução

A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo adiantou que serão instalados, durante o ano de 2021, 25 máquinas de logística reversa assegurando, pelo menos, um equipamento por concelho, implementando um Sistema de depósito de embalagens não reutilizáveis de bebidas nos Açores, abrangendo o plástico, o vidro e o metal, com capacidade até 2,5 litros. O sistema contempla a atribuição ao consumidor de um prémio por embalagem, que se prevê seja na ordem dos 5 cêntimos independentemente do material ou da sua dimensão. “Enquanto mecanismo de incentivo à devolução, os prémios poderão ser creditados em cartão, físico ou virtual (aplicação eletrónica), sem emissão de talões em papel, e poderão ser resgatados, em numerário, nas lojas da RIAC”, explicou. Marta Guerreiro, que falava, na Horta, na apresentação do projeto, acrescentou que “nos sistemas de depósito que sejam instalados pelos estabelecimentos comerciais, o prémio ao consumidor poderá ser atribuído por via de talão ou cartão de desconto rebatível em compras, de descontos em loja, de produtos, ou de atividades ou serviços, entre outras”. Em complemento ao sistema público, pretende-se que os estabelecimentos comerciais possam disponibilizar, nas suas instalações, equipamentos próprios de depósito de embalagens não reutilizáveis de bebidas, pelo menos, para as que o componente estrutural principal seja o plástico. “Prevê-se que possam ser instaladas mais cerca de 10 equipamentos nas áreas de maior concentração populacional, concretamente em grandes superfícies comerciais”, referiu. Segundo a titular da pasta do Ambiente, “uma das primeiras ações do projeto passa pela caracterização da situação inicial no sentido da definição da localização exata dos equipamentos”, num sistema que terá gestão centralizada, permitindo monitorizar as quantidades recebidas e emitir alertas relativos aos níveis de enchimento e avarias. No âmbito do projeto serão promovidas várias ações de divulgação, sensibilização e capacitação, naquela que é mais uma medida que permitirá “consciencializar a população para a necessidade da separação dos resíduos e do seu adequado encaminhamento, promover a economia circular, aumentar a quantidade e a qualidade das embalagens recolhidas e encaminhadas para reciclagem e contribuir para as respetivas metas”. O projeto representa um investimento 941 mil euros, comparticipado a 90% pelos European Economic Area (EEA) Grants – programa “Ambiente, Alterações Climáticas e Economia de Baixo Carbono” e tem um período de execução de cerca de 18 meses. Desenvolvido através da Direção Regional do Ambiente, tem como parceiros a a RIAC – Agência para a Modernização e Qualidade do Serviço ao Cidadão, a AMRAA – Associação de Municípios da Região Autónoma dos Açores, as principais indústrias de produção e engarrafamento de bebidas dos Açores (Promineral, Melo Abreu e Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico), e os principais operadores de gestão de resíduos de embalagens da Região (Musami, Resiaçores e Equiambi).

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Centros de reabilitação dos Açores já acolheram quase mil aves selvagens

O Diretor Regional do Ambiente, Hernâni Jorge, revelou hoje, à margem da ação de devolução ao meio natural de milhafre (Buteo buteo rothschildi), na Quinta de São Lourenço, que, desde o início da implementação da rede no Arquipélago, os Centros de Reabilitação de Aves Selvagens (CERAS-Açores) já acolheram, no total, 945 indivíduos, de diversas espécies. A reintrodução da ave de rapina na natureza decorreu após um período de tratamento no Centro de Reabilitação de Aves Selvagens do Pico, o que lhe permitiu recuperar dos ferimentos que apresenta numa das patas, resultantes de retenção em cativeiro, quando foi resgatada por uma equipa de Vigilantes da Natureza, no dia 8 de maio, na freguesia dos Flamengos, onde também foi libertada. Na ocasião, Hernâni Jorge, aproveitou para “condenar o comportamento daqueles – felizmente, cada vez menos -, que não respeitam a natureza e a biodiversidade”, acrescentando que “sendo o milhafre uma espécie protegida prioritária, a sua captura ou detenção em cativeiro constituem uma contraordenação ambiental grave, punível com coima entre 2.000 a 20.000 euros, em caso de negligência, ou de 4.000 a 40.000 euros, em caso de dolo”. Ver mais.

DiscoverAzores.eu cresceu mais de 25% durante a quarentena

Foi preciso uma pandemia para as inscrições de artistas açorianos na plataforma www.discoverazores.eu crescerem significativamente. “Durante as passadas 4 semanas, tivemos 160 inscrições na plataforma” anuncia Terry Costa, o diretor artístico da associação MiratecArts, com sede na ilha do Pico. Com o total de 660 artistas desde a arte digital, artes plásticas, performance, literatura, cinema & video, artes tradicionais e música, que neste momento lidera as inscrições, o site e programação da MiratecArts, têm sido catalisadores em criar sinergias entre artistas de várias ilhas e ainda entre estrangeiros e locais. “Há centenas mais de artistas nas nossas 9 ilhas, além dos açorianos e açorianas que vivem fora das ilhas, que podem se juntar” adiciona Terry Costa, “o site é aberto para todas e todos criativos na cultura artística.” Entrando na plataforma, preenchendo a sua informação, cria uma página promocional que liga ao mundo na Internet. E, num clique final em “registar-me” dá acesso às oportunidades da MiratecArts e ainda e-news com dicas para o mundo das artes além Açores. “Depois de se registarem, é com cada um o que deseja fazer e como participar” explica Terry Costa. “Em média, temos tido cerca de 10% dos colaboradores a participar anualmente, alguns através dos festivais, outros através dos programas que criamos online, outros com colaborações inter-ilhas e ainda outros que devem ficar satisfeitos só por fazerem parte da plataforma, porque nunca mais ouvimos deles. A MiratecArts é o que os nossos colaboradores desejam. Vamos ver como será depois dessa quarentena.” A plataforma www.discoverazores.eu  foi o primeiro projeto da MiratecArts, lançado em 2012, com o intuito de promover a internacionalização de arte açoriana. Depois da primeira campanha, descobriu-se que muito mais trabalho era necessário em casa, na região, e aí nasceu o Azores Fringe Festival em 2013, onde artistas podem usá-lo como uma montra do seu trabalho. Concursos e participações em feiras internacionais também já aconteceram, assim vivendo o mote do projeto de promover os Açores com arte e artistas, apoiado pela Direção Regional do Turismo. Fonte: Tribuna das Ilhas

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Governo dos Açores assinala Dia Mundial das Zonas Húmidas em todas as ilhas

A Secretaria Regional da Energia, Ambiente e Turismo, através da Direção Regional do Ambiente, vai realizar diversas atividades de sensibilização e educação ambiental em todas as ilhas, integradas nas comemorações do Dia Mundial das Zonas Húmidas, que se assinala a 2 de fevereiro e este ano é dedicado ao tema “Biodiversidade e Zonas Húmidas”. Estas ações, dinamizadas pelos serviços educativos dos Parques Naturais dos Açores, incluem saídas de campo para observação destes locais e a plantação de espécies endémicas, entre outras iniciativas. No sábado, 1 de fevereiro, destaque para a realização, no Faial, da atividade “Canyoning no Parque”, com uma descida em desfiladeiros, seguindo o curso de uma ribeira, que pretende proporcionar uma envolvência com a bio e a geodiversidade locais. Na Terceira, no mesmo dia, decorre a “Caminhada RAMSAR”, com um passeio interpretativo às Furnas do Enxofre, local classificado como Monumento Natural e parte integrante do sítio Ramsar ‘Planalto Central da Terceira’. No Corvo, a 2 de fevereiro, vai decorrer uma palestra sobre a importância das zonas húmidas e da preservação destes habitats, tendo como tema “Caldeirão – um Sítio Ramsar”, no Centro de Interpretação de Aves Selvagens. Nas Flores, também no domingo, realiza-se “Um Passeio por Zonas Húmidas”, através de um percurso pedestre para observação da Lagoa Funda, acompanhado de explicações sobre a importância da preservação dos recursos hídricos. Neste dia vão também decorrer atividades no Pico, com uma plantação de endémicas, e em São Jorge, com o percurso pedestre “Pelo olhar de um Vigilante da Natureza”, onde serão explicadas as caraterísticas da área protegida a visitar. Por coincidir com o Dia Nacional do Vigilante da Natureza, muitas das ações previstas são dinamizadas por estes profissionais, destacando a sua missão na monitorização e vigilância da Rede de Áreas Protegidas dos Açores. Ainda em São Jorge, mas no dia 3 de fevereiro, realiza-se uma saída de campo à Fajã dos Cubres onde se vai abordar a fauna e flora locais, dando ênfase à zona húmida. A partir de segunda-feira e até 28 de fevereiro, na Graciosa, vão realizar-se saídas de campo para recolha e análise de amostras de água de diferentes proveniências, como água da torneira, dos chafarizes dos tanques, dos poços e da Furna da Água, sob o tema “Reservas de Água”. Além destas saídas, destinadas aos ATL locais, durante a próxima semana vai ainda decorrer nesta ilha uma visita guiada à Furna do Enxofre e a dinamização, através do Parque Escola, de  mais uma atividade denominada “Tabuleiro das Zonas Húmidas dos Açores”. Em São Miguel, na mesma data, realiza-se um percurso pedestre da Loja do Parque até ao Túnel das Sete Cidades, para observação da biodiversidade local do Sítio Ramsar do Complexo Vulcânico das Sete Cidades. Em Santa Maria, a 8 de fevereiro, vão ter lugar “Aventuras e Descobertas” no Pico Alto, num percurso pedestre no ponto mais alto da ilha planeado para famílias e com o objetivo de promover a observação da bio e geodiversidade locais. Nos Açores foram oficialmente designadas 13 Zonas Húmidas de Importância Internacional pela Convenção Ramsar, nomeadamente o Caldeirão do Corvo, o Planalto Central das Flores (Morro Alto), a Caldeira do Faial, o Planalto Central do Pico (Achada), o Planalto Central de São Jorge (Pico da Esperança), as Fajãs das Lagoas de Santo Cristo e dos Cubres, em  São Jorge, a Caldeira da Graciosa (Furna do Enxofre), o Planalto Central da Terceira (Furnas do Enxofre e Algar do Carvão), o Paul da Praia da Vitória, o Complexo Vulcânico das Furnas, o Complexo Vulcânico das Sete Cidades, o Complexo Vulcânico do Fogo, os Ilhéus das Formigas e o Recife Dollabarat, totalizando uma área de aproximadamente 13 mil hectares. Todos estes sítios, à exceção do Paul da Praia da Vitória, encontram-se inseridos na Rede de Áreas Protegidas dos Açores e são geridos pela Direção Regional do Ambiente, através dos Parques Naturais de Ilha. O Dia Mundial das Zonas Húmidas resulta da Convenção sobre Zonas Húmidas, geralmente conhecida como Convenção de Ramsar, por ter sido adotada a 2 de fevereiro de 1971 nesta cidade iraniana, e visa promover a cooperação internacional e incentivar a conservação e o uso sustentável das zonas húmidas. Portugal homologou a Convenção em 1980 e tem 31 Zonas Húmidas de Importância Internacional classificadas ao abrigo deste tratado (sítios Ramsar), incluindo as que se localizam no arquipélago dos Açores. Entre os serviços ecossistémicos prestados pelas zonas húmidas destacam-se o abastecimento dos aquíferos e a filtragem natural dos recursos hídricos, a prevenção de fenómenos climáticos, tanto de cheias, como de secas, e os recursos em biodiversidade, geodiversidade e paisagísticos de elevado valor económico, científico, cultural e recreativo. Às ações promovidas diretamente pela Direção Regional do Ambiente, e desenvolvidas pelos Parques Naturais de Ilha, associam-se diversas entidades, como municípios, escolas e organizações não governamentais, envolvendo um vasto público escolar e as comunidades. Para conhecer melhor as Zonas Húmidas dos Açores e o calendário de eventos, os interessados podem consultar o portal oficial da Convenção de Ramsar, em http://ramsar.org/, assim como os diversos portais temáticos da Direção Regional do Ambiente: http://educarparaoambiente.azores.gov.pt ; http://siaram.azores.gov.pt/vegetacao/zonas-humidas/_intro.html e http://www.azores.gov.pt/Gra/srrn-natureza/menus/secundario/Áreas+RAMSAR/.

Marta Guerreiro anuncia certificação dos Açores como destino turístico sustentável

A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo anunciou hoje que os Açores foram certificados como destino turístico sustentável, através da certificadora EarthCheck e ao abrigo dos rigorosos critérios da Global Sustainable Tourism Council (GSTC). “Somos o primeiro e único arquipélago no mundo com esta certificação”, bem como “a única região de Portugal, num conjunto de 13 regiões do mundo e apenas oito países”, afirmou Marta Guerreiro, que falava, em Angra do Heroísmo, na sessão de abertura do Congresso Anual da GSTC, que reúne cerca de 300 participantes de 42 nacionalidades, cerimónia a que presidiu em representação do Presidente do Governo, Vasco Cordeiro. “Hoje marcamos a diferença, uma vez mais, entre quem fica no passado e quem tem um papel de liderança na construção do futuro”, frisou a governante, acrescentando que, “orgulhosamente, afirmo que os Açores estão a liderar esse caminho a nível mundial”. “Estamos na linha da frente”, reforçou a Secretária Regional, salientando que este foi um “compromisso” do Governo dos Açores, mas que os Açorianos, desde logo, “assumiram como seu”. “As pessoas e as entidades estiveram connosco, cumpriram connosco”, frisou. “Para nós, esta é a forma de fazer política, de estar, de ouvir, de refletir, de integrar, de produzir e de cumprir”, salientou Marta Guerreiro, referindo que o Governo dos Açores deu início ao processo de certificação do destino em dezembro de 2017, no âmbito da conferência ‘Açores 2017: no rumo do turismo sustentável’, um evento integrado nas comemorações do Ano Internacional do Turismo Sustentável. “Hoje fica aqui a nossa promessa de continuar a trabalhar para fazer sempre dos Açores aquilo que hoje é: um destino turístico sustentável”, reforçou a governante, deixando nota de que se trata de “um desafio que se estende a todos os agentes do setor, que já mostraram estar envolvidos neste compromisso rumo à sustentabilidade, colaborando neste projeto com elevado empenho e dedicação, mas, acima de tudo, com elevado entusiasmo e responsabilidade”. Para a Secretária Regional, “a certificação que hoje recebemos não é um fim em si mesmo, pelo contrário, um destino certificado em termos de sustentabilidade nunca pode considerar que o seu trabalho esta feito”, estando “continuamente atento ao seu desenvolvimento e à sua performance, envolvendo um cada vez maior leque de intervenientes e atores locais e internacionais”. “Fomos repetindo, variadas vezes, que tudo faríamos para que a sustentabilidade passasse de utopia a realidade, numa ação mais presente e consequente na vida de todos nós”, afirmou a Secretária Regional, considerando que a certificação só foi possível porque “houve uma humildade coletiva de aceitar este trabalho constante de autoanálise e de melhoria”. Marta Guerreiro referiu que o processo se desenvolveu em várias fases, destacando a última, a auditoria no local, que garantiu “total transparência e exigência em todo o processo”, e que incluiu “a revisão de toda a documentação e dos dados recolhidos na fase de ‘Benchmarking’, bem como a visita oficial a três ilhas do arquipélago escolhidas pela Earthcheck: São Miguel (Grupo Oriental), Terceira (Grupo Central) e Flores (Grupo Ocidental), tendo sido visitadas várias infraestruturas em cada uma destas ilhas, como centrais elétricas, centros de processamento de resíduos ou estações de tratamento de águas, de forma a ser verificada a sua conformidade face aos critérios”. Na ocasião, a Secretária Regional apontou os vários projetos em curso no rumo da sustentabilidade, com destaque para a Cartilha de Sustentabilidade, com subscrições públicas e anuais de compromissos no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU por empresas, associações e setor público, que conta com “cerca de 100 subscritores distribuídos por todas as ilhas, com mais de 300 objetivos públicos”.

Marta Guerreiro salienta importância da realização do Congresso Anual da GSTC na Terceira

A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo salientou hoje a importância da realização do Congresso Anual da Global Sustainable Tourism Council, que vai decorrer no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, entre 4 e 7 de dezembro. Marta Guerreiro apelou à participação dos agentes do setor, reforçando que “é um momento muito importante para o turismo dos Açores porque se trata de um dos maiores eventos em termos internacionais sobre o desenvolvimento sustentável”. “Queremos que seja um momento de partilha, debate e reflexão, não só sobre esta temática a nível internacional, mas, sobretudo, a nível regional, tendo em conta o processo em curso de certificação dos Açores como Destino Turístico Sustentável”, sublinhou. Segundo a governante, “são esperados cerca de 150 participantes”, num congresso que considerou ser uma “oportunidade única de projetar os Açores na cena internacional da sustentabilidade, reforçando o reconhecimento interno das potencialidades que a Região pode ter como destino turístico sustentável”. Sob o tema ‘Navigating the Way Forward in Sustainable Tourism’, o congresso vai debruçar-se sobre áreas como ‘Smart & Sustainable Destination Management’, ‘Market Opportunities and Challenges for Sustainable Products’ e ‘Is Tourism Responding to Climate Change?’. “Acreditamos que este será, provavelmente, um dos melhores congressos da GSTC, reunindo vários oradores, vindos de todo o mundo, que se destacam pela sua relevância nos cargos que ocupam”, frisou Marta Guerreiro, apontando como exemplo o CEO da EarthCheck, Stewart Moore, o consultor da Innovation Norway, Ingunn Sornes, e a Diretora do Gabinete de Sustentabilidade da TUI, Jane Ashton. O programa do evento pode ser consultado em https://www.gstcouncil.org/gstc2019/program/ As inscrições para residentes nos Açores, podem ser realizadas através do endereço eletrónico https://www.gstcouncil.org/gstc2019/azorean-registration/. Os detentores do galardão Miosótis, bem como os detentores de esquemas de certificação acreditados e/ou reconhecidos pelos GSTC, têm acesso a um desconto adicional. A titular da pasta do Turismo falava, no âmbito da visita do Governo à ilha Terceira, à margem da visita ao empreendimento turístico ‘Casa das Cinco’. “Este é mais um excelente exemplo de qualificação da nossa oferta”, frisou a Secretária Regional, acrescentando que a ‘Casa das Cinco’ era uma antiga Casa da Guarda Fiscal que foi transformada numa “pitoresca casa de turismo”, com uma “excelente localização de proximidade com o mar e com Angra do Heroísmo, cidade Património Mundial”.

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Açores confiam obter até final do ano certificação como destino turístico sustentável

A secretária regional da Energia, Ambiente e Turismo do Governo dos Açores afirmou hoje que o executivo está “a trabalhar fortemente” para que “até final do ano” possa ser atribuída à região a certificação como destino turístico sustentável. “Estamos a trabalhar fortemente para que assim seja possível”, afirmou Marta Guerreiro, indicando que se prevê uma auditoria da entidade certificadora ainda este mês. A titular pela pasta do Turismo no arquipélago açoriano falava aos jornalistas após reunião, em Ponta Delgada, do Comité Consultivo para a Sustentabilidade do Destino Turístico Açores. Este comité, que se reuniu hoje pela primeira vez, tem como objetivo acompanhar, analisar, debater, emitir pareceres e fazer recomendações sobre o processo de certificação, sobre a implementação de instrumentos de planeamento, gestão e monitorização, bem como acompanhar a atividade da Estrutura de Gestão da Sustentabilidade do Destino Turístico Açores. No âmbito deste processo de certificação, os Açores contam já com o estatuto bronze da ‘EarthCheck’, entidade certificadora de destinos turísticos sustentáveis. Sobre a auditoria, a secretária regional do Turismo referiu que “vai avaliar um conjunto enorme de indicadores relativamente à região que foram recolhidos em relação aos últimos três anos e que vão desde as questões ambientais, mas também questões sociais como taxas de desemprego ou ainda questões de segurança, energéticas que serão analisadas numa primeira fase em gabinete”. Posteriormente, os auditores irão estar presentes em três ilhas para visitas de campo a infraestruturas e contactos com empresários. Marta Guerreiro adiantou que hoje foi apresentado aos parceiros um plano de ação que contém um conjunto de medidas muito práticas, um documento que está disponível na Internet e “uma ferramenta que identifica e define as medidas a implementar a curto, médio e longo prazo”. Segundo a governante, ao longo deste processo tem sido feita “uma recolha de um vasto conjunto de indicadores relativamente aos critérios da sustentabilidade, que não são só ambientais, mas também sociais, económicos e culturais”, um conjunto enorme de iniciativas, desde a Cartilha da Sustentabilidade, que tem mais de 80 subscritores, ações nas escolas e grupos de trabalho por ilha. Marta Guerreiro destacou “duas grandes áreas de importância” para os Açores obterem esta certificação, “a primeira de todas é uma questão de responsabilidade”, sublinhando a responsabilidade pelo “legado ambiental” e “cultural fantástico” do arquipélago. “É também uma excelente oportunidade, porque nos coloca e nos posiciona como região que se quer promover no mundo como uma referência em termos de sustentabilidade”, frisou ainda.