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Açores confiam obter até final do ano certificação como destino turístico sustentável

A secretária regional da Energia, Ambiente e Turismo do Governo dos Açores afirmou hoje que o executivo está “a trabalhar fortemente” para que “até final do ano” possa ser atribuída à região a certificação como destino turístico sustentável. “Estamos a trabalhar fortemente para que assim seja possível”, afirmou Marta Guerreiro, indicando que se prevê uma auditoria da entidade certificadora ainda este mês. A titular pela pasta do Turismo no arquipélago açoriano falava aos jornalistas após reunião, em Ponta Delgada, do Comité Consultivo para a Sustentabilidade do Destino Turístico Açores. Este comité, que se reuniu hoje pela primeira vez, tem como objetivo acompanhar, analisar, debater, emitir pareceres e fazer recomendações sobre o processo de certificação, sobre a implementação de instrumentos de planeamento, gestão e monitorização, bem como acompanhar a atividade da Estrutura de Gestão da Sustentabilidade do Destino Turístico Açores. No âmbito deste processo de certificação, os Açores contam já com o estatuto bronze da ‘EarthCheck’, entidade certificadora de destinos turísticos sustentáveis. Sobre a auditoria, a secretária regional do Turismo referiu que “vai avaliar um conjunto enorme de indicadores relativamente à região que foram recolhidos em relação aos últimos três anos e que vão desde as questões ambientais, mas também questões sociais como taxas de desemprego ou ainda questões de segurança, energéticas que serão analisadas numa primeira fase em gabinete”. Posteriormente, os auditores irão estar presentes em três ilhas para visitas de campo a infraestruturas e contactos com empresários. Marta Guerreiro adiantou que hoje foi apresentado aos parceiros um plano de ação que contém um conjunto de medidas muito práticas, um documento que está disponível na Internet e “uma ferramenta que identifica e define as medidas a implementar a curto, médio e longo prazo”. Segundo a governante, ao longo deste processo tem sido feita “uma recolha de um vasto conjunto de indicadores relativamente aos critérios da sustentabilidade, que não são só ambientais, mas também sociais, económicos e culturais”, um conjunto enorme de iniciativas, desde a Cartilha da Sustentabilidade, que tem mais de 80 subscritores, ações nas escolas e grupos de trabalho por ilha. Marta Guerreiro destacou “duas grandes áreas de importância” para os Açores obterem esta certificação, “a primeira de todas é uma questão de responsabilidade”, sublinhando a responsabilidade pelo “legado ambiental” e “cultural fantástico” do arquipélago. “É também uma excelente oportunidade, porque nos coloca e nos posiciona como região que se quer promover no mundo como uma referência em termos de sustentabilidade”, frisou ainda.

Paisagem da cultura da vinha do Pico distinguida com prémio internacional

A paisagem da cultura da vinha da ilha do Pico foi distinguida com o primeiro prémio na categoria de “Melhor Desenvolvimento de uma Paisagem Cultural de Relevância Europeia” dos European Garden Awards. A paisagem, que é protegida desde 1996, e foi classificada como Património Mundial pela UNESCO em 2004, foi reconhecida, esta sexta-feira, pelos European Garden Awards como “Melhor Desenvolvimento de uma Paisagem Cultural de Relevância Europeia”, uma categoria que premeia intervenções que “promovam a salvaguarda dos valores naturais e culturais e a qualificação de paisagens culturais relevantes, contribuindo para a revitalização de território”, explica a nota do executivo açoriano. A receber o prémio, esteve, na cerimónia realizada na Fundação Schloss Dick, em Dusseldorf, na Alemanha, o diretor do Parque Natural do Pico e do Gabinete Técnico da Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, Manuel Paulino Costa. O “excecional exemplo de adaptação das práticas agrícolas a um ambiente exigente”, através de “ações que protegem a geodiversidade, a biodiversidade e o património cultural e promovem uma arquitetura integrada”, motivaram a organização a distinguir a paisagem da vinha da ilha do Pico, que se estende por mais de 700 hectares. As vinhas são cultivadas em pequenos currais de pedra, que protegem as uvas do vento e do sal, numa tradição que remonta ao século XV, tendo atingido um pico de produção no século XIX, antes de ser abandonada devido a doenças que afetaram as culturas e à desertificação da ilha. Citado em nota de imprensa, o presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, destaca a estratégia que permitiu, “preservando e salvaguardando o ambiente, mobilizar um dos principais ativos para ajudar ao desenvolvimento da nossa região”. Os European Garden Awards são atribuídos bienalmente pela European Garden Heritage Network (EHGN), uma rede que conta com parceiros de 14 países, sendo a seleção feita por um júri internacional que avalia a implementação e gestão inovadoras em desenvolvimento urbano, sustentabilidade e qualidade de serviços aos visitantes.

Açores com estatuto bronze no processo de certificação de destino turístico pela EarthCheck

A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo adiantou hoje, em Ponta Delgada, que os Açores “contam já com o estatuto bronze ‘Benchmarked’ da EarthCheck”, enquanto entidade certificadora de destinos turísticos sustentáveis. “Uma notícia que muito nos orgulha porque revela o primeiro reconhecimento externo de um compromisso pelo qual trabalhamos afincadamente, com todas as entidades, empresas e pessoas, posicionando-nos cada vez mais próximos de alcançar a certificação do destino”, sublinhou Marta Guerreiro, que falava na abertura da ‘Green Team’ na ilha de São Miguel. Para a governante, “este selo de bronze não é uma mera distinção, é um pequeno grande passo e evidencia o progresso no caminho que temos levado a cabo e o posicionamento atual da Região, comparativamente com os restantes destinos mais sustentáveis do mundo”. Desta forma, salientou Marta Guerreiro, os Açores passam a ser o destino de referência com “a mais alta percentagem de área de conservação de habitats, com a mais alta percentagem de área verde, com a mais baixa percentagem de roubos e assaltos, onde os indicadores de resíduos enviados para aterro por pessoa são mais baixos que a média deste núcleo exclusivo de destinos e onde os indicadores de qualidade das águas de consumo, balneares e interiores são praticamente os máximos entre todos os destinos”. “Este selo e estes dados comprovam que é possível fazer dos Açores uma região onde o desenvolvimento sustentável seja um exemplo em termos mundiais, reforçando, por esta via, o posicionamento do nosso destino nestes temas tão emergentes nos dias de hoje”, reforçou. A titular da pasta do Turismo garantiu que o Governo dos Açores está empenhado “na próxima fase – a da certificação – que decorrerá através de uma auditoria com base na implementação da política de sustentabilidade do destino”, pretendendo-se, durante o corrente ano, que a Região alcance a certificação de destino turístico sustentável. Segundo a Secretária Regional, este é “um compromisso que acreditamos que é de todos, onde podemos marcar a diferença entre quem ficará no passado e quem terá um papel de liderança na construção do futuro melhor nos Açores”. Na ocasião, a governante salientou algumas fases do processo de certificação, entre elas, a criação da entidade coordenadora do destino, o desenvolvimento de uma política de sustentabilidade e a avaliação comparativa do desempenho de sustentabilidade ambiental, cultural, social e económica, para além de vários projetos, com destaque para a Cartilha da Sustentabilidade dos Açores, que conta com cerca de 80 subscritores e mais de 300 objetivos públicos, e para as ‘Green Teams’, enquanto fóruns de acompanhamento da sustentabilidade do destino turístico Açores. “Em termos práticos, tem sido desenvolvido um trabalho assente no facto de ‘só se conseguir gerir bem, o que se consegue medir’, pelo que compilámos os indicadores necessários para alcançar um conjunto de resultados de sustentabilidade, em áreas como a energia, emissões de gases com efeito de estuda, gestão da água, conservação dos ecossistemas, transportes, resíduos e gestão cultural, social e económica”, afirmou, permitindo obter o estatuto alcançado esta semana.

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Governo dos Açores realiza “Green Teams” em todas as ilhas do arquipélago

A Secretaria Regional da Energia, Ambiente e Turismo vai promover a realização de um conjunto de fóruns de acompanhamento da sustentabilidade do destino turístico Açores, denominados “Green Teams”, em todas as ilhas do arquipélago. O primeiro workshop decorre quinta-feira, 29 de agosto, na ilha de Santa Maria, seguindo-se São Miguel (30 de agosto), Terceira (3 de setembro), Graciosa (4 de setembro), São Jorge (5 de setembro), Corvo (9 de setembro), Flores (10 de setembro), Faial (11 de setembro) e Pico (12 de setembro). Nesta primeira ronda, pretende-se dar a conhecer os princípios e orientações do processo de certificação em curso, a decorrer através da Earthcheck, apresentar a Estrutura de Gestão do Destino e o seu funcionamento, bem como destacar a importância da certificação do destino como estratégia para aprofundar o caminho rumo à sustentabilidade. Nestas sessões de trabalho, os participantes irão analisar e definir as áreas de desempenho prioritárias em cada ilha, discutir as ações a implementar e as metas atingir. Nesse sentido, vão dar corpo à implementação de um Plano de Ação por Ilha, de acordo com as respetivas áreas de atuação, nomeadamente a gestão e a eficiência energética, a emissão de gases com efeito de estufa, a qualidade do ar, o controlo de ruído e a poluição luminosa, a gestão de recursos de água potável e de águas residuais e esgotos, a gestão e proteção dos ecossistemas e da biodiversidade, o planeamento e ordenamento do território, os transportes, a gestão de resíduos sólidos e de substâncias nocivas para o ambiente e a gestão social, cultural e económica. As “Green Teams” têm como objetivo acompanhar, promover a auscultação e a reflexão, emitir pareceres e fazer recomendações e sugestões sobre o processo de certificação dos Açores como destino sustentável, particularmente sobre os seus instrumentos de planeamento, gestão e monitorização. Estes fóruns de cariz geográfico são constituídos por entidades representativas dos interesses locais, como autarquias, entidades associativas representativas da sociedade civil, empresas e cidadãos.

Arquipélago dos Açores classificado como “Hope Spot” para a conservação dos oceanos

O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia afirmou que “é um reconhecimento muito importante a Região ser considerada um ‘Hope Spot’, ou um local de esperança, no projeto da bióloga Sylvia Earle, mundialmente conhecida”, destacando, neste sentido, “o trabalho de vários investigadores do Centro de Investigação Okeanos e do Observatório do Mar dos Açores, com o envolvimento do Governo Regional”. Gui Menezes falava esta tarde, na Horta, durante a conferência de imprensa onde foi anunciada a classificação dos Açores como ‘Hope Spot’ da “Mission Blue Foundation – Sylvia Earle Alliance”. Segundo Gui Menezes, em causa está a nomeação “não de uma pequena parcela do mar dos Açores, mas de todo o território marítimo” do arquipélago. “Hope Spots” são lugares considerados críticos para a saúde dos oceanos, sendo que através deste projeto são selecionados locais em todo o mundo, cujas comunidades são apoiadas na promoção de ações que visam a proteção dos oceanos. “Muitas vezes são os cidadãos e as comunidades que propõem determinados ‘locais de esperança’ para a gestão dos oceanos de uma forma sustentável e para a defesa da biodiversidade”, referiu o Secretário Regional. Segundo o governante, esta é “uma forma de motivar e de despertar a atenção dos cidadãos para a importância que os oceanos têm nas nossas vidas e para a necessidade de os proteger”. Gui Menezes defendeu que os Açores “são, de facto, um sítio especial, que mantem alguma integridade em termos de biodiversidade, e são também um sítio único em termos de potencial de descoberta científica e de conhecimento” do mar profundo. “Este é mais um motivo de orgulho, e devemos aproveitar a notoriedade dos Açores nesta área”, frisou. O Secretário Regional frisou que “os próximos dois anos serão decisivos para os Açores na área do mar”, salientando que o Executivo açoriano está a preparar os planos de gestão das áreas marinhas protegidas, “que estão, neste momento, a ser alvo de um trabalho de revisão”, estando também a ser elaborado o plano de ordenamento do espaço marítimo. Segundo Gui Menezes, este trabalho “vai ser muito importante para as questões de gestão do mar, da conciliação dos vários usos que fazemos do mar, e também para as questões da conservação da biodiversidade”. “Precisamos de ter uma atitude precaucionaria para não cometermos erros que outros já cometeram”, disse. O governante destacou ainda o projeto ‘Blue Azores’, em parceria com a Fundação Oceano Azul e a Waitt Foundation & Institute, cujo memorando de entendimento foi assinado em fevereiro deste ano, onde foi assumido o compromisso de, nos próximos anos, 15% do mar dos Açores serem áreas protegidas. “Este é um projeto muito relevante não só para os Açores, mas para o país e para o mundo”, afirmou, salientando ainda a importância do envolvimento das escolas e das gerações mais jovens em questões ligadas à literacia dos oceanos. Neste sentido, ao abrigo do ‘Blue Azores’, está a ser implementado na Região o programa Educar para uma Geração Azul, centrado na conservação e no uso sustentável dos recursos marinhos, com o apoio do Executivo açoriano. O programa permite abordar, em contexto escolar, oito áreas fundamentais do conhecimento sobre o oceano, transversais a várias matérias, como literatura, ecologia, direito, estratégia, geografia, economia, história, física e química, e responde a perguntas colocadas pelas crianças, como ‘Porque é importante o oceano?’, ‘Quem é o dono do oceano?’ ou ‘Porque é especial o Mar dos Açores?’. “Podemos ser um exemplo e uma motivação forte para perseguir os objetivos da conservação dos oceanos”, afirma o Secretário Regional. A bióloga americana Sylvia Earle, a quem já chamaram “Jane Goodall dos Oceanos”, esteve na Horta a propósito da reunião anual do seu projeto ‘Mission Blue Foundation  – Sylvia Earle Alliance’.

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Prémios “Espírito Verde” distinguem boas práticas ambientais

Governo dos Açores atribui prémios “Espírito Verde” a cidadãos e instituições que se distinguem por boas práticas ambientais O Governo dos Açores, através da Secretaria Regional da Energia, Ambiente e Turismo, atribuiu cinco prémios “Espírito Verde” e sete menções honrosas, assinalando o Dia Mundial do Ambiente, sob o lema “Os bons exemplos são para se seguir… E para se reconhecer!”. “Estes prémios são dirigidos a empresas, instituições e personalidades que se distingam pelas boas práticas ambientais, bem como pela investigação, ativismo, voluntariado ou mecenato ambientais”, salientou a Secretária Regional na cerimónia de entrega dos galardões, que decorreu quarta-feira, na Horta. Para a titular da pasta do Ambiente, trata-se de uma forma de “evidenciar o papel dos cidadãos enquanto parte ativa e determinante do desenvolvimento sustentável dos Açores”. “Os prémios “Espírito Verde” concretizam um entendimento de que toda e qualquer prática ou atividade orientada para uma relação equilibrada e sustentável entre o Homem e a Natureza deve ser identificada, reconhecida e partilhada”, frisou.

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Projeto LIFE AZORES NATURA no bom caminho

O Diretor Regional do Ambiente salientou o trabalho em curso no âmbito do projeto LIFE AZORES NATURA, numa reunião onde foram perspetivadas as ações para o futuro próximo, tendo-se constatado o “bom desenvolvimento do projeto, em linha com os compromissos e calendário definidos”. Hernâni Jorge reforçou a importância de se “dar visibilidade ao maior e mais abrangente projeto de conservação da natureza alguma vez concebido para os Açores”, sublinhando a sua relevância “para a conservação de espécies e habitats protegidos em ecossistemas terrestres, costeiros e marinhos de todas as ilhas dos Açores”. O Diretor Regional falava à margem de uma reunião de gestão do projeto, que envolveu todos os beneficiários, entre os quais as direções regionais do Ambiente e dos Assuntos do Mar, a Azorina, a SPEA e a Reserva da Biosfera de La Palma. O projeto LIFE AZORES NATURA, que abrange 23 Zonas Especiais de Conservação, 15 Zonas de Proteção Especial e três Sítios de Interesse Comunitário da Rede Natura 2000, tem uma duração de nove anos e um orçamento total de 19,1 milhões de euros. “Este é um projeto que abrange a generalidade dos sítios da Rede Natura 2000 nos Açores, procurando obter um contributo significativo para a conservação de espécies e habitats protegidos pelas Diretivas Aves e Habitats em ecossistemas terrestres e marinhos de todas as ilhas do arquipélago”, salientou Hernâni Jorge. “A estratégia do ‘LIFE Azores Natura’ e os trabalhos previstos no projeto baseiam-se numa forte parceria institucional que irá contribuir ativamente para esses objetivos, envolvendo um conjunto de entidades com naturezas distintas e capacidades técnicas complementares, permitindo que o projeto beneficie de um conhecimento técnico, político e operacional sólido e valioso, garantindo, assim, a continuação das ações após o fim do mesmo”, acrescentou. O Diretor Regional frisou que esta é mais uma medida que comprova o crescente investimento do Governo dos Açores na conservação da natureza, consolidando o património natural como um dos principais ativos da Região.

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LIFE VIDALIA arranca com várias ações dirigidas às espécies Azorina e Lotus

Projeto de conservação da natureza LIFE VIDALIA arranca com várias ações dirigidas a duas espécies endémicas A Secretaria Regional da Energia, Ambiente e Turismo, através da Direção Regional do Ambiente, realizou, entre fevereiro e março, diversas ações no âmbito do projeto LIFE VIDALIA – Valorização e Inovação, dirigidas às espécies endémicas “Azorina” e “Lotus”, que decorreram em todas as ilhas de abrangência deste projeto.     O LIFE VIDALIA visa a conservação destas duas espécies endémicas dos Açores, protegidas pela Diretiva Habitats, nas ilhas do Faial, Pico e São Jorge. No total, serão 17 as áreas de intervenção, sendo 12 dirigidos à “Vidália”, espécie do único género endémico dos Açores, e cinco ao “Lotus azoricus”, espécie endémica, totalizando uma área de cerca de 95 hectares. A primeira sequência de trabalhos de conservação consiste na remoção e controlo de espécies de plantas exóticas invasoras nas áreas de intervenção onde se encontram as populações de “Vidália” do Morro de Castelo Branco, na ilha do Faial, e da Fajã dos Cubres, em São Jorge, e a população de “Lotus azoricus” da Calheta do Nesquim, na ilha do Pico, de forma a preparar as áreas para as futuras plantações de reforço das espécies endémicas. Este projeto, com a duração de cinco anos e um investimento de 1,8 milhões de euros, terá ainda outras componentes muito importantes numa estratégia de desenvolvimento sustentável, de promoção de hábitos de conservação da natureza, nomeadamente programas específicos de educação e sensibilização ambientais e de voluntariado ambiental. Paralelamente, já se deu início às sementeiras das plantas que servirão para a recuperação dos habitats das áreas de intervenção. Desde a aprovação do projeto, em julho de 2018, a Direção Regional do Ambiente e a Azorina – Sociedade de Gestão Ambiental e Conservação da Natureza, beneficiários do projeto, realizaram uma série de ações que envolveram a reavaliação das áreas de intervenção, a colheita de sementes das espécies-alvo, a definição do plano operacional e a aquisição dos materiais necessários à implementação do projeto. O LIFE VIDALIA desenvolve trabalhos de conservação em todos os sítios da Rede Natura 2000 das ilhas do Faial, Pico e São Jorge onde ocorrem a “Vidália” e o “Lotus azoricus”.