Sistema de depósito de embalagens não reutilizáveis de bebidas com prémio por devolução

A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo adiantou que serão instalados, durante o ano de 2021, 25 máquinas de logística reversa assegurando, pelo menos, um equipamento por concelho, implementando um Sistema de depósito de embalagens não reutilizáveis de bebidas nos Açores, abrangendo o plástico, o vidro e o metal, com capacidade até 2,5 litros. O sistema contempla a atribuição ao consumidor de um prémio por embalagem, que se prevê seja na ordem dos 5 cêntimos independentemente do material ou da sua dimensão. “Enquanto mecanismo de incentivo à devolução, os prémios poderão ser creditados em cartão, físico ou virtual (aplicação eletrónica), sem emissão de talões em papel, e poderão ser resgatados, em numerário, nas lojas da RIAC”, explicou. Marta Guerreiro, que falava, na Horta, na apresentação do projeto, acrescentou que “nos sistemas de depósito que sejam instalados pelos estabelecimentos comerciais, o prémio ao consumidor poderá ser atribuído por via de talão ou cartão de desconto rebatível em compras, de descontos em loja, de produtos, ou de atividades ou serviços, entre outras”. Em complemento ao sistema público, pretende-se que os estabelecimentos comerciais possam disponibilizar, nas suas instalações, equipamentos próprios de depósito de embalagens não reutilizáveis de bebidas, pelo menos, para as que o componente estrutural principal seja o plástico. “Prevê-se que possam ser instaladas mais cerca de 10 equipamentos nas áreas de maior concentração populacional, concretamente em grandes superfícies comerciais”, referiu. Segundo a titular da pasta do Ambiente, “uma das primeiras ações do projeto passa pela caracterização da situação inicial no sentido da definição da localização exata dos equipamentos”, num sistema que terá gestão centralizada, permitindo monitorizar as quantidades recebidas e emitir alertas relativos aos níveis de enchimento e avarias. No âmbito do projeto serão promovidas várias ações de divulgação, sensibilização e capacitação, naquela que é mais uma medida que permitirá “consciencializar a população para a necessidade da separação dos resíduos e do seu adequado encaminhamento, promover a economia circular, aumentar a quantidade e a qualidade das embalagens recolhidas e encaminhadas para reciclagem e contribuir para as respetivas metas”. O projeto representa um investimento 941 mil euros, comparticipado a 90% pelos European Economic Area (EEA) Grants – programa “Ambiente, Alterações Climáticas e Economia de Baixo Carbono” e tem um período de execução de cerca de 18 meses. Desenvolvido através da Direção Regional do Ambiente, tem como parceiros a a RIAC – Agência para a Modernização e Qualidade do Serviço ao Cidadão, a AMRAA – Associação de Municípios da Região Autónoma dos Açores, as principais indústrias de produção e engarrafamento de bebidas dos Açores (Promineral, Melo Abreu e Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico), e os principais operadores de gestão de resíduos de embalagens da Região (Musami, Resiaçores e Equiambi).

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Centros de reabilitação dos Açores já acolheram quase mil aves selvagens

O Diretor Regional do Ambiente, Hernâni Jorge, revelou hoje, à margem da ação de devolução ao meio natural de milhafre (Buteo buteo rothschildi), na Quinta de São Lourenço, que, desde o início da implementação da rede no Arquipélago, os Centros de Reabilitação de Aves Selvagens (CERAS-Açores) já acolheram, no total, 945 indivíduos, de diversas espécies. A reintrodução da ave de rapina na natureza decorreu após um período de tratamento no Centro de Reabilitação de Aves Selvagens do Pico, o que lhe permitiu recuperar dos ferimentos que apresenta numa das patas, resultantes de retenção em cativeiro, quando foi resgatada por uma equipa de Vigilantes da Natureza, no dia 8 de maio, na freguesia dos Flamengos, onde também foi libertada. Na ocasião, Hernâni Jorge, aproveitou para “condenar o comportamento daqueles – felizmente, cada vez menos -, que não respeitam a natureza e a biodiversidade”, acrescentando que “sendo o milhafre uma espécie protegida prioritária, a sua captura ou detenção em cativeiro constituem uma contraordenação ambiental grave, punível com coima entre 2.000 a 20.000 euros, em caso de negligência, ou de 4.000 a 40.000 euros, em caso de dolo”. Ver mais.

DiscoverAzores.eu grew by over 25% during quarantine

It took a pandemic for the registrations of Azorean artists on the www.discoverazores.eu platform to grow significantly. “During the past 4 weeks, we had 160 registrations on the platform” announces Terry Costa, the artistic director of the MiratecArts association, based in the island of Pico. With a total of 660 artists from digital art, visual arts, performance, literature, cinema & video, traditional arts and music, which currently leads the entries, the MiratecArts website and programming have been catalysts in creating synergies between artists from several islands and also between foreigners and locals. “There are hundreds more artists on our 9 islands, in addition to the Azoreans and Azoreans who live outside the islands, who can join” adds Terry Costa, “the website is open to all and all creatives in artistic culture.” Entering the platform, filling in your information, creates a promotional page that connects to the world on the Internet. And, in a final click on “register me” it gives you access to MiratecArts opportunities and also e-news with tips for the world of arts beyond the Azores. “After registering, it is with each person what they want to do and how to participate” explains Terry Costa. “On average, we have had around 10% of employees participating annually, some through festivals, others through the programs we created online, others with inter-island collaborations and still others who should be satisfied just because they are part of the platform, because we never hear from them again. MiratecArts is what our employees want. We will see what it will be like after that quarantine. ” The www.discoverazores.eu platform was MiratecArts’ first project, launched in 2012, with the aim of promoting the internationalization of Azorean art. After the first campaign, it was discovered that much more work was needed at home, in the region, and that was where the Azores Fringe Festival was born in 2013, where artists can use it as a showcase for their work. Competitions and participation in international fairs have also taken place, promoting the Azores with art and artists, supported by the Regional Department of Tourism. Source: Tribuna das Ilhas

DiscoverAzores.eu cresceu mais de 25% durante a quarentena

Foi preciso uma pandemia para as inscrições de artistas açorianos na plataforma www.discoverazores.eu crescerem significativamente. “Durante as passadas 4 semanas, tivemos 160 inscrições na plataforma” anuncia Terry Costa, o diretor artístico da associação MiratecArts, com sede na ilha do Pico. Com o total de 660 artistas desde a arte digital, artes plásticas, performance, literatura, cinema & video, artes tradicionais e música, que neste momento lidera as inscrições, o site e programação da MiratecArts, têm sido catalisadores em criar sinergias entre artistas de várias ilhas e ainda entre estrangeiros e locais. “Há centenas mais de artistas nas nossas 9 ilhas, além dos açorianos e açorianas que vivem fora das ilhas, que podem se juntar” adiciona Terry Costa, “o site é aberto para todas e todos criativos na cultura artística.” Entrando na plataforma, preenchendo a sua informação, cria uma página promocional que liga ao mundo na Internet. E, num clique final em “registar-me” dá acesso às oportunidades da MiratecArts e ainda e-news com dicas para o mundo das artes além Açores. “Depois de se registarem, é com cada um o que deseja fazer e como participar” explica Terry Costa. “Em média, temos tido cerca de 10% dos colaboradores a participar anualmente, alguns através dos festivais, outros através dos programas que criamos online, outros com colaborações inter-ilhas e ainda outros que devem ficar satisfeitos só por fazerem parte da plataforma, porque nunca mais ouvimos deles. A MiratecArts é o que os nossos colaboradores desejam. Vamos ver como será depois dessa quarentena.” A plataforma www.discoverazores.eu  foi o primeiro projeto da MiratecArts, lançado em 2012, com o intuito de promover a internacionalização de arte açoriana. Depois da primeira campanha, descobriu-se que muito mais trabalho era necessário em casa, na região, e aí nasceu o Azores Fringe Festival em 2013, onde artistas podem usá-lo como uma montra do seu trabalho. Concursos e participações em feiras internacionais também já aconteceram, assim vivendo o mote do projeto de promover os Açores com arte e artistas, apoiado pela Direção Regional do Turismo. Fonte: Tribuna das Ilhas

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Governo dos Açores assinala Dia Mundial das Zonas Húmidas em todas as ilhas

A Secretaria Regional da Energia, Ambiente e Turismo, através da Direção Regional do Ambiente, vai realizar diversas atividades de sensibilização e educação ambiental em todas as ilhas, integradas nas comemorações do Dia Mundial das Zonas Húmidas, que se assinala a 2 de fevereiro e este ano é dedicado ao tema “Biodiversidade e Zonas Húmidas”. Estas ações, dinamizadas pelos serviços educativos dos Parques Naturais dos Açores, incluem saídas de campo para observação destes locais e a plantação de espécies endémicas, entre outras iniciativas. No sábado, 1 de fevereiro, destaque para a realização, no Faial, da atividade “Canyoning no Parque”, com uma descida em desfiladeiros, seguindo o curso de uma ribeira, que pretende proporcionar uma envolvência com a bio e a geodiversidade locais. Na Terceira, no mesmo dia, decorre a “Caminhada RAMSAR”, com um passeio interpretativo às Furnas do Enxofre, local classificado como Monumento Natural e parte integrante do sítio Ramsar ‘Planalto Central da Terceira’. No Corvo, a 2 de fevereiro, vai decorrer uma palestra sobre a importância das zonas húmidas e da preservação destes habitats, tendo como tema “Caldeirão – um Sítio Ramsar”, no Centro de Interpretação de Aves Selvagens. Nas Flores, também no domingo, realiza-se “Um Passeio por Zonas Húmidas”, através de um percurso pedestre para observação da Lagoa Funda, acompanhado de explicações sobre a importância da preservação dos recursos hídricos. Neste dia vão também decorrer atividades no Pico, com uma plantação de endémicas, e em São Jorge, com o percurso pedestre “Pelo olhar de um Vigilante da Natureza”, onde serão explicadas as caraterísticas da área protegida a visitar. Por coincidir com o Dia Nacional do Vigilante da Natureza, muitas das ações previstas são dinamizadas por estes profissionais, destacando a sua missão na monitorização e vigilância da Rede de Áreas Protegidas dos Açores. Ainda em São Jorge, mas no dia 3 de fevereiro, realiza-se uma saída de campo à Fajã dos Cubres onde se vai abordar a fauna e flora locais, dando ênfase à zona húmida. A partir de segunda-feira e até 28 de fevereiro, na Graciosa, vão realizar-se saídas de campo para recolha e análise de amostras de água de diferentes proveniências, como água da torneira, dos chafarizes dos tanques, dos poços e da Furna da Água, sob o tema “Reservas de Água”. Além destas saídas, destinadas aos ATL locais, durante a próxima semana vai ainda decorrer nesta ilha uma visita guiada à Furna do Enxofre e a dinamização, através do Parque Escola, de  mais uma atividade denominada “Tabuleiro das Zonas Húmidas dos Açores”. Em São Miguel, na mesma data, realiza-se um percurso pedestre da Loja do Parque até ao Túnel das Sete Cidades, para observação da biodiversidade local do Sítio Ramsar do Complexo Vulcânico das Sete Cidades. Em Santa Maria, a 8 de fevereiro, vão ter lugar “Aventuras e Descobertas” no Pico Alto, num percurso pedestre no ponto mais alto da ilha planeado para famílias e com o objetivo de promover a observação da bio e geodiversidade locais. Nos Açores foram oficialmente designadas 13 Zonas Húmidas de Importância Internacional pela Convenção Ramsar, nomeadamente o Caldeirão do Corvo, o Planalto Central das Flores (Morro Alto), a Caldeira do Faial, o Planalto Central do Pico (Achada), o Planalto Central de São Jorge (Pico da Esperança), as Fajãs das Lagoas de Santo Cristo e dos Cubres, em  São Jorge, a Caldeira da Graciosa (Furna do Enxofre), o Planalto Central da Terceira (Furnas do Enxofre e Algar do Carvão), o Paul da Praia da Vitória, o Complexo Vulcânico das Furnas, o Complexo Vulcânico das Sete Cidades, o Complexo Vulcânico do Fogo, os Ilhéus das Formigas e o Recife Dollabarat, totalizando uma área de aproximadamente 13 mil hectares. Todos estes sítios, à exceção do Paul da Praia da Vitória, encontram-se inseridos na Rede de Áreas Protegidas dos Açores e são geridos pela Direção Regional do Ambiente, através dos Parques Naturais de Ilha. O Dia Mundial das Zonas Húmidas resulta da Convenção sobre Zonas Húmidas, geralmente conhecida como Convenção de Ramsar, por ter sido adotada a 2 de fevereiro de 1971 nesta cidade iraniana, e visa promover a cooperação internacional e incentivar a conservação e o uso sustentável das zonas húmidas. Portugal homologou a Convenção em 1980 e tem 31 Zonas Húmidas de Importância Internacional classificadas ao abrigo deste tratado (sítios Ramsar), incluindo as que se localizam no arquipélago dos Açores. Entre os serviços ecossistémicos prestados pelas zonas húmidas destacam-se o abastecimento dos aquíferos e a filtragem natural dos recursos hídricos, a prevenção de fenómenos climáticos, tanto de cheias, como de secas, e os recursos em biodiversidade, geodiversidade e paisagísticos de elevado valor económico, científico, cultural e recreativo. Às ações promovidas diretamente pela Direção Regional do Ambiente, e desenvolvidas pelos Parques Naturais de Ilha, associam-se diversas entidades, como municípios, escolas e organizações não governamentais, envolvendo um vasto público escolar e as comunidades. Para conhecer melhor as Zonas Húmidas dos Açores e o calendário de eventos, os interessados podem consultar o portal oficial da Convenção de Ramsar, em http://ramsar.org/, assim como os diversos portais temáticos da Direção Regional do Ambiente: http://educarparaoambiente.azores.gov.pt ; http://siaram.azores.gov.pt/vegetacao/zonas-humidas/_intro.html e http://www.azores.gov.pt/Gra/srrn-natureza/menus/secundario/Áreas+RAMSAR/.

Marta Guerreiro anuncia certificação dos Açores como destino turístico sustentável

A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo anunciou hoje que os Açores foram certificados como destino turístico sustentável, através da certificadora EarthCheck e ao abrigo dos rigorosos critérios da Global Sustainable Tourism Council (GSTC). “Somos o primeiro e único arquipélago no mundo com esta certificação”, bem como “a única região de Portugal, num conjunto de 13 regiões do mundo e apenas oito países”, afirmou Marta Guerreiro, que falava, em Angra do Heroísmo, na sessão de abertura do Congresso Anual da GSTC, que reúne cerca de 300 participantes de 42 nacionalidades, cerimónia a que presidiu em representação do Presidente do Governo, Vasco Cordeiro. “Hoje marcamos a diferença, uma vez mais, entre quem fica no passado e quem tem um papel de liderança na construção do futuro”, frisou a governante, acrescentando que, “orgulhosamente, afirmo que os Açores estão a liderar esse caminho a nível mundial”. “Estamos na linha da frente”, reforçou a Secretária Regional, salientando que este foi um “compromisso” do Governo dos Açores, mas que os Açorianos, desde logo, “assumiram como seu”. “As pessoas e as entidades estiveram connosco, cumpriram connosco”, frisou. “Para nós, esta é a forma de fazer política, de estar, de ouvir, de refletir, de integrar, de produzir e de cumprir”, salientou Marta Guerreiro, referindo que o Governo dos Açores deu início ao processo de certificação do destino em dezembro de 2017, no âmbito da conferência ‘Açores 2017: no rumo do turismo sustentável’, um evento integrado nas comemorações do Ano Internacional do Turismo Sustentável. “Hoje fica aqui a nossa promessa de continuar a trabalhar para fazer sempre dos Açores aquilo que hoje é: um destino turístico sustentável”, reforçou a governante, deixando nota de que se trata de “um desafio que se estende a todos os agentes do setor, que já mostraram estar envolvidos neste compromisso rumo à sustentabilidade, colaborando neste projeto com elevado empenho e dedicação, mas, acima de tudo, com elevado entusiasmo e responsabilidade”. Para a Secretária Regional, “a certificação que hoje recebemos não é um fim em si mesmo, pelo contrário, um destino certificado em termos de sustentabilidade nunca pode considerar que o seu trabalho esta feito”, estando “continuamente atento ao seu desenvolvimento e à sua performance, envolvendo um cada vez maior leque de intervenientes e atores locais e internacionais”. “Fomos repetindo, variadas vezes, que tudo faríamos para que a sustentabilidade passasse de utopia a realidade, numa ação mais presente e consequente na vida de todos nós”, afirmou a Secretária Regional, considerando que a certificação só foi possível porque “houve uma humildade coletiva de aceitar este trabalho constante de autoanálise e de melhoria”. Marta Guerreiro referiu que o processo se desenvolveu em várias fases, destacando a última, a auditoria no local, que garantiu “total transparência e exigência em todo o processo”, e que incluiu “a revisão de toda a documentação e dos dados recolhidos na fase de ‘Benchmarking’, bem como a visita oficial a três ilhas do arquipélago escolhidas pela Earthcheck: São Miguel (Grupo Oriental), Terceira (Grupo Central) e Flores (Grupo Ocidental), tendo sido visitadas várias infraestruturas em cada uma destas ilhas, como centrais elétricas, centros de processamento de resíduos ou estações de tratamento de águas, de forma a ser verificada a sua conformidade face aos critérios”. Na ocasião, a Secretária Regional apontou os vários projetos em curso no rumo da sustentabilidade, com destaque para a Cartilha de Sustentabilidade, com subscrições públicas e anuais de compromissos no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU por empresas, associações e setor público, que conta com “cerca de 100 subscritores distribuídos por todas as ilhas, com mais de 300 objetivos públicos”.

Marta Guerreiro afirma que “as pessoas ”são o “principal ativo” num setor como o turismo

A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo afirmou que “o principal ativo” num setor como o Turismo são “as pessoas”, pelo que importa apostar na formação e na valorização das profissões que lhe estão associadas. Marta Guerreiro realçou a importância de os empresários “estarem ao nosso lado”, dando como exemplo a atribuição, pela Bensaude Turismo, do prémio de excelência à melhor aluna da licenciatura em Turismo em 2019 da Universidade dos Açores. A titular da pasta do Turismo, falava em Ponta Delgada, na entrega do prémio à aluna Natacha Pinto, no âmbito de uma apresentação intitulada “Açores: no rumo da sustentabilidade”. “Estes prémios representam que os nossos empresários estão atentos aos desafios atuais da atividade turística, valorizando aqueles que serão os futuros profissionais do setor”, sublinhou. Segundo a governante, “um dos nossos principais desafios da atualidade tem que ver com a qualificação do destino, quer seja dos serviços e das infraestruturas, mas, principalmente, com os recursos humanos”, onde se torna “indispensável a formação contínua e a atualização de competências, para além da aposta na formação inicial”. “Só podemos falar em bons níveis de crescimento, se o turismo continuar a assumir um papel cada vez mais importante na economia da Região, não só ao nível do produto gerado, mas também ao nível das oportunidades de emprego e de empreendedorismo que propicia”, acrescentou. Na ocasião, a Secretária Regional apresentou uma evolução dos números do setor, com os Açores a serem, desde 2015, “uma das Regiões do país que tem registado maiores crescimento de dormidas totais e de proveitos da hotelaria tradicional, batendo sucessivamente recordes nunca antes atingidos”. Para além das estatísticas, Marta Guerreiro deu nota dos vários prémios e distinções atribuídos à Região que atestam o desenvolvimento sustentável do arquipélago, evidenciando os passos do processo de certificação dos Açores como destino sustentável. “Esta certificação assegurará também um reforço do posicionamento estratégico internacional e da notoriedade do destino turístico Açores, alinhando-o com uma crescente consciência internacional dos consumidores, já bem visível nas novas gerações e na sua capacidade de influência sobre as demais”, referiu. Sobre o perfil do turista que visita os Açores, a titular da pasta do turismo enfocou “o crescimento significativo de fluxos turísticos de novas gerações, alinhadas com o posicionamento turístico atual dos Açores” e que procuram produtos de natureza ativa, tranquilidade, relaxamento, elevado nível de sustentabilidade, valorização da imersão cultural e preferência por alojamentos junto à natureza.