O Diretor Regional do Ambiente, Hernâni Jorge, revelou hoje, à margem da ação de devolução ao meio natural de milhafre (Buteo buteo rothschildi), na Quinta de São Lourenço, que, desde o início da implementação da rede no Arquipélago, os Centros de Reabilitação de Aves Selvagens (CERAS-Açores) já acolheram, no total, 945 indivíduos, de diversas espécies.
A reintrodução da ave de rapina na natureza decorreu após um período de tratamento no Centro de Reabilitação de Aves Selvagens do Pico, o que lhe permitiu recuperar dos ferimentos que apresenta numa das patas, resultantes de retenção em cativeiro, quando foi resgatada por uma equipa de Vigilantes da Natureza, no dia 8 de maio, na freguesia dos Flamengos, onde também foi libertada.
Na ocasião, Hernâni Jorge, aproveitou para “condenar o comportamento daqueles – felizmente, cada vez menos -, que não respeitam a natureza e a biodiversidade”, acrescentando que “sendo o milhafre uma espécie protegida prioritária, a sua captura ou detenção em cativeiro constituem uma contraordenação ambiental grave, punível com coima entre 2.000 a 20.000 euros, em caso de negligência, ou de 4.000 a 40.000 euros, em caso de dolo”.